sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Evanecence

 O EVANESCENCE esteve na estrada por um ano, e agora está encabeçando uma turnê de outono. É um programa bem rigoroso. Você está cansada?

Amy Lee: "Bem, eu fiz isso melhor, dessa vez. Quando nós fizemos a turnê de 'Fallen' eu estava absolutamente exausta. Nós não levamos a sério nenhum tempo livre entre uma turnê e outra. Fazer turnê por um ano significa um punhado de turnês com poucos dias ou poucas semanas livres no meio. Nós fizemos a mesma coisa dessa vez, mas ao invés de pegarmos um dia livre antes de ir à próxima turnê, nós pegamos duas semanas aqui e ali. Eu, na verdade, acabei de ter três semanas livres, então me sinto bem preparada para ir. E eu tive tempo suficiente para pensar no setlist e em todas as coisas legais que eu quero fazer mas nós não fazemos há muito tempo. Eu realmente quero fazer desta a melhor turnê porque eu sei que é a última, e eu quero que ela seja estrondosa".

AOL Music: A banda passou por outra rodada de mudanças na formação, com a saída do guitarrista John LeCompt e do baterista Rocky Gray, e a adição do guitarrista Troy McLawhorn e do baterista Will Hunt. Como, não só essa mudança, mas todas as outras alterações na formação do EVANESCENCE, te afetaram?

Amy Lee: "As pessoas, quando falam sobre [as alterações na formação], fazem isso parecer que aconteceu há, eu não sei, poucos meses, ou um ano, ou qualquer coisa assim. Na verdade, isso vem acontecendo há cinco anos. Mas tudo está muito bem agora. Nós mudamos alguns integrantes este ano, e é claro que isso me afeta. É uma grande aposta; não é algo que você sempre queira fazer. Seria muito mais fácil se nós todos pudéssemos continuar juntos, e tudo funcionaria perfeitamente e ninguém cresceria e todos continuariam a mesma pessoa para sempre. Mas não é assim que funciona. É por isso que você passa por vários relacionamentos ao longo da vida. Estamos todos felizes e trabalhando bem agora com Will e Troy. Eles adoram tocar conosco e eu absolutamente amo tocar com eles. É definitivamente uma coisa boa".

AOL Music: Você já começou a escrever algum novo material para o álbum que procederá o "The Open Door"?

Amy Lee: "Há sempre algum tipo de material na minha cabeça ou surgindo. Eu escrevi algumas coisas mas ainda não sei onde colocá-las. Eu não quero fazer um plano, não quero me dar uma data ou preocupação sobre nada. Eu só quero escrever música e então imaginar o que fazer. Eu realmente quero me expandir e continuar em frente. Eu estou escrevendo mas ainda não sei o que fazer com isso".

AOL Music: O que o seu marido trouxe para a sua vida que você talvez não tivesse antes ou não poderia ter sozinha?

Amy Lee: "Isso poderia tomar muito tempo, mas vou te dar apenas uma resposta curta. Ele é na verdade um conselheiro; como um psicólogo. É bem legal, porque é um campo no qual estou sempre dentro. Eu definitivamente aprendi muito com ele ao lado de outras coisas, como o que ele tem a me oferecer à saúde mental, como raciocinar, não raciocinar, analisar o que está acontecendo ao meu redor e por que as pessoas agem do jeito que agem. Eu acho que o mais interessante é que as pessoas te machucam. Quando as pessoas estão sendo más ou cruéis, e você pensa: 'Por que você faria isso?', estão apenas projetando sua própria dor de um jeito diferente. Fica fácil transformar a raiva ou o ódio em qualquer coisa entre pena e amor às outras pessoas... Se fizer algum sentido. Não sei se parece que estou falando do meu marido agora, mas ele é realmente uma pessoa legal e que tem muito a oferecer".

AOL Music: Eu compreendo que o novo single da banda, "Good Enough", foi escrito sobre o seu marido. Isso foi antes de vocês ficarem juntos?

Amy Lee: "Bem, nós nos conhecemos quando eu tinha uns 18 anos, mas nós não tínhamos muito contato, e ele sempre se esforçava para conseguir o meu número ou de algum amigo meu ou quem quer que fosse. Quando eu o encontrei pela primeira vez, eu tive uma grande queda por ele, mas eu estava em outro relacionamento, então não me foquei nisso e tentei não dar importância. Mas é engraçado porque é como a natureza: era pra ser. Anos depois, eu saí de um relacionamento complicado com uma separação difícil e não estava pronta para outro relacionamento. Ele me ligou, tipo, uma semana ou um mês depois e disse: 'Ei, nós podíamos sair; estou na cidade'. Nós morávamos no lado oposto do país. Então eu o encontrei nessa festa, sabendo que era perigoso, então escrevi a música duas semanas depois. Esperei que ficasse pronta e então toquei para ele. Eu sabia que ficaria realmente nervosa; mais nervosa do que tocando na frente de uma platéia inteira. Ele adorou".

Hístoria de Amy Lee

Amy Lee e Ben Moody conheceram-se em 1994 num acampamento de Igreja para jovens em Little Rock, Arkansas, na época com 13 e 14 anos respectivamente. Foi aí que começou a história do Evanescence. Ben conta que assistia a um terrível jogo de basket, sentado na arquibancada de um ginásio. Do outro lado da quadra havia um palco, foi quando pôde ouvir Amy cantando e tocando ao piano a introdução da música.

Biografia


Amy Lee e Ben Moody conheceram-se em 1994 num acampamento de Igreja para jovens em Little Rock, Arkansas, na época com 13 e 14 anos respectivamente. Foi aí que começou a história do Evanescence.

Ben conta que assistia a um terrível jogo de basket, sentado na arquibancada de um ginásio. Do outro lado da quadra havia um palco, foi quando pôde ouvir Amy cantando e tocando ao piano a introdução da música I'd Do Anything For Love do Meat Loaf, imediatamente atravessou o ginásio e foi até ela. Depois de se apresentarem e conversarem um pouco, Amy mostrou a ele algumas das músicas que havia escrito, minutos depois já estavam tocando juntos. Neste dia Ben a convenceu a formar a banda com ele. "Nós temos exatamente o mesmo gosto musical." Lembra Ben. "Quando vamos escrever, um completa o raciocínio do outro."

O som que Amy e Ben moldavam eles definem como "uma espécie de Death metal mais suave", misturando metal, arranjos eletrônicos e gótico, nomearam o estilo de "Épico Dramático" ou "Dark Metal". Um estilo bem diferente do que predominava na cidade deles, Amy conta que na época não conhecia sequer uma banda local com mulheres no vocal.

O Evanescence deu seus primeiros passos ainda em Little Rock, no Arkansas, influenciados por bandas como Type O´ Negative, Living Sacrifice, Portishead e Sarah McLachlan, começaram a gravar EPs de músicas como "Give Unto Me" e "Understanding". 

Uma das primeiras músicas escritas e gravadas pelos dois foi "Understanding", que eles mesmos definem como "um gótico ridículo de 7 min". Amy conta que por algum motivo, a estação de rádio local resolveu tocá-la. Depois disso o Evanescence começou a criar reputação. Ficaram extremamente populares em Little Rock, mas ninguem sabia quem eram nem onde encontrá-los porque até então nunca haviam feito sequer um show pois não tinham condições de pagar outros músicos, a banda era apenas os dois, Amy fazia o vocal e o piano e Ben fazia todo o resto como o baixo, arranjos eletrônicos e guitarra.

"Evanescence", o EP de estréia foi lançado em 1998 na primeira apresentação ao vivo da banda, num bar chamado Vino, em Little Rock. O EP era um CD-ROM com edição limitada de 100 cópias, produzido pela gravadora Big Wig Enterprises, foi vendido durante o show e se esgotou na mesma noite.

Mais tarde, David Hodges juntou-se a banda para tocar bateria, após sua entrada que grande maioria das músicas do Fallen foram escritas, com sua ajuda. Depois da gravação do Origin, David deixou as baquetas para aderir ao piano e ao teclado nas gravações do Fallen, mas não durou muito tempo na banda.

Quando já tinham condições de pagar outro músicos o Evanescence passou a ser formado por Rocky Gray (bateria - ex Soul Embraced e Living Sacrifice), John LeCompt (guitarra base - ex Mindrage) e William Boyd (baixo). Ambos ajudaram na execução dos outros EPs. Porém, no Fallen, foram substituídos por participações especiais como de Josh Freeze na bateria (ex Guns N'Roses e atual A Perfect Circle) e Francesco Di Cosmo no baixo.

Fallen foi gravado em Los Angeles pelo produtor Dave Fortman (BOYSETSFIRE, Superjoint Ritual) e lançado pela Wind-up Records, mesma gravadora de bandas como Creed e 12 Stones.

Lançado nos EUA em 4 de março, o álbum já chegou ao terceiro lugar na lista Billboard 200 e vendeu 1,8 milhão de cópias. No final de junho, "Bring Me To Life" chegou ao quinto lugar da lista Hot 100. O álbum entrou para os Top 5 em sua quarta semana na parada Music & Media European Top 100 Albums. Duas semanas mais tarde já era o número 1, posição que manteve por duas semanas consecutivas. Em 2 de junho, "Bring Me To Life" foi lançado internacionalmente e passou cinco semanas consecutivas como número 1 da parada de Music & Media Eurochart Hot 100 Singles. 

-----

Por Isis Fernandes

Em novembro de 2003, o guitarrista e co-fundaddor, Ben Moody, deixa a banda adruptamente para se dedicar a outros projetos, pegando todos de surpresa. Em seu lugar entra o ex-guitarrista do Cold, Terry Balsalmo, que, de substituto provisório passa a ser integrante permanente do Evanescence, graças à boa química apresentada com a banda durente os shows.

Em 2004 é lançado o DVD Anywhere But Home, que registra uma apresentação ao vivo em Paris, durante a turnê. O DVD ainda conta com cenas extras de backstage e uma faixa bônus inédita, entitulada Missing.

Enquanto isso, é grande a expectativa para o novo álbum, que deve ser lançado em meados de 2005. A vocalista Amy Lee adianta que será um disco de extremos e, provavelmente, mais experimental. Será a primeira vez que a nova formação da banda mostrará suas composições.

Evanescence: Amy Lee receberá premiação em NY


A Associação Nacional de Editoras Musicais [The National Music Publishers’ Association, ou NMPA] vai homenagear a concorrente ao Grammy, a cantora e compositora Amy Lee (EVANESCENCE) com o prêmio "Icon Awards" na categoria compositora, no encontro anual da Associação, em Nova York no dia 18 de junho.

"O NMPA, em muitos aspectos é uma ponte entre os políticos e as gravadoras e compositores. É um privilégio receber notáveis representantes desses grupos para ouvir nossa convenção anual", disse o presidente da NMPA e CEO David Israelite. "Nesse ano nós vamos homenagear a multi talentosa Amy Lee, que se juntará a nós na cidade de Nova York não apenas para receber esse prémio, mas para uma bela performance..."

Tributo ou Evanecence - Saxophone Tribute


“Saxofone Tribute to Evanescence”, como o próprio nome diz, é um tributo ao EVANESCENCE que conta com onze músicas da banda executadas com o instrumento, cujo tracklist segue abaixo:

01. Going Under
02. Everybody's Fool
03. My Immortal
04. Haunted
05. Tourniquet
06. Imaginary
07. Taking Over Me
08. Hello
09. My Last Breath
10. Whisper
11. Bring Me To Life

Trechos das faixas podem ser conferidos neste link.

Participação de Emy Lee


Amy Lee, vocalista do EVANESCENCE, se apresentará em um dos próximos episódios de "Legends & Lyrics", uma performance musical única exibindo a arte de compor músicas. Cada show é uma mistura de gravações de artistas famosos de todos os gêneros que escrevem suas próprias canções, como também de músicas de compositores profissionais que os artistas de vez em quando dependem para escrever músicas para eles.

Emy Lee será acompanhada pelo guitarrista do EVANESCENCE Terry Balsamo durante a performance, que será gravada dia 23 de fevereiro em Nashville no Estado do Tennesee (EUA).

Evanecence


Quem iria imaginar que o Evanescence fosse se tornar uma banda grande com apenas um cd nas costas? Soa no mínimo engraçado imaginar que “Fallen”, um bom cd, pudesse por si só levantar a banda, que ainda sofreu baque forte com a saída de Bem Moody, guitarrista e fundador, em meio ao polêmico rumor de que ele e a vocalista Amy Lee teriam terminado um namoro. Mas o trabalho de mídia e divulgação foi muito bem feito, os shows pintaram por todos os lados e o Evanescence hoje tem um pepino duríssimo para descascar, chamado segundo cd. Será que o sucessor de “Fallen” vai conseguir fazer com que a banda continue chamando atenção? Será que a mistura de gótico-new metal-heavy ainda tem algo a oferecer???


Enquanto isso, para saciar a sede dos fãs, que se desesperam ao ouvir músicas como “Goind Under”, “My Immortal” e “Bring Me To Life” (com seus video-clipes veiculados na MTV como água), é lançado este DVD/CD ao vivo gravado em Zenith, Paris (FRA). O mesmo contém a íntegra do show, mais os 4 vídeo-clipes da banda (“Fool, Fool”, “Going Under”, “My Immortal” e “Bring me To Life”) além de uma hora de documentário com a banda ao vivo.

A parte ao vivo é interessante, mostrando que a banda consegue mesmo reproduzir o bom conteúdo de seu cd de estréia no palco (descartando os “overdubs” de costume). O público delira quando Amy Lee desce de um elevado no palco com a banda emendando “Haunted” e prossegue com “Going Under” e “Taking Over Me”, além de “Everybody’s Fool”, que levanta o público com seus “riffs” a lá New Metal.

Amy demonstra ser uma boa vocalista e uma “frontwoman” de respeito, principalmente quando assume o piano em “Thoughless” e “My Immortal”. A galera agita bastante mesmo em músicas não tão famosas como “Breathe no More”, “Imaginary” e “Whisper”. O grande problema desta parte fica para a edição e filmagem. Embora seja interessante ver a banda ao vivo, as filmagens foram feitas em locais não muito adequados para quem compra um DVD. Muitas tomadas aéreas, muitos closes desnecessários e muitas câmeras em posições inadequadas, o que compromete sobremaneira o resultado final. Não é um show ruim, mas ficou parecendo um pirata editado e lançado. Mas a banda detona ao vivo, isso não pode ser negado.

A parte mais interessante acaba sendo o documentário, feito sem compromisso e que flagra a banda em momentos extra-palco. É cômico ver Amy tentando jogar “ping-pong”, ou mesmo a passagem de som do Evanescence, ou o aquecimento da vocalista, e seu senso de humor. Esse momento já vale o DVD.

O cd contém a parte ao vivo do DVD, mas uma faixa nova “Missing”, gravada recentemente, que aponta um bom direcionamento para o Evanescence. Um produto bom, mas que poderia ser bem melhor, e mais bem aproveitado..... mas eu repito aqui uma pergunta que estou me fazendo até agora.... será que vale tapar o buraco entre um cd e outro com um DVD ao vivo??? Será que eles dão conta???