quinta-feira, 9 de abril de 2009

Álbuns

Rage Against the Machine

The Battle of Los Angeles

Evil Empire

Renegades

Live at the Grand Olympic Auditorium

Live & Rare

Freedom

Platinum Collection 2000

Bombtrack

Bombtracks, Volume 2: Remixes & Live

People of the Sun

Live and Rare

Rage Against The Machine / Evil Empire (Coffret 2 CD)

Bulletproof

Year of the Boomerang

The Ghost of Tom Joad

Sleep Now in the Fire

Guerrilla Radio

Testify

1999-11-06: Hollywood, CA, USA

Renegades of Funk

30 Songs for a Revolution (disc 1)

30 Songs for a Revolution (disc 2)

Bullet in the Head

The Killing Zone

Esses são alguns dos álbuns do Rege Against the Machine, a banda hoje está novamente vida após a despedida da banda Audioslave os integrantes remanecentes do Rege Agains estão de volta ativa e pretendem lançar um novo álbum neste ano de 2009, a data ainda não foi confirmada mas se prepare pois o Rege Against the Machine estará vindo com muita força e furia cauzando uma nova revolução musical. aguarde pois os fãs não perdem por esperar.

Hístorias do Rege Against the Machine


A história da banda começou por volta de 1991. A primeira apresentação dos Rage Against The Machine foi em Orange County. Em seguida o grupo gravou uma demo de 12 músicas, músicas estas que constituiram, majoritariamente, o primeiro CD da banda. Venderam 5.000 cópias da demo revertendo o lucro para o seu clube de fãs e também em vários concertos na região de Los Angeles. Deram dois concertos no segundo palco, Lollapalooza II em Irvine Meadows, Califórnia. Ali assinaram um contrato com a gravadora Epic.

No fim de 1992 os Rage Against the Machine fizeram uma turnê por toda a Europa realizando concertos com os Suicidal Tendencies. Terminada a turnê, lançaram o seu primeiro álbum, denominado “Rage Against the Machine”, em 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e esteve no Top 200 da Billboard durante 89 semanas. Inclui, entre outras músicas, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up (que entrou na trilha sonora do filme Matrix, anos mais tarde), e também Killing In The Name, um protesto contra o militarismo norte-americano.

Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em muitos estados norte-americanos. Ironicamente, a censura fez a banda crescer, o que a fez encara-la e lutar contra ela em grandes protestos. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficiência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.

No Lollapalooza III, desta vez no palco principal, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles afirmaram: “Se não agirmos contra a censura, não teremos direito a ver mais bandas como os Rage!”


Logo após a banda terminar em 2000 os três membros (Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk) se juntaram a Chris Cornell ex-vocalista do Soundgarden e lançaram 3 albums com a banda Audioslave. Em 2007 a banda Rage Against the Machine voltou, com os membros originais, para 4 concertos ao vivo, entre eles os festivais Coachella e Rock The Bells, e, segundo boatos, até mesmo o lançamento de um novo CD.

Rage Against the Machine retorna aos palcos com show brutal no Coachella


Estava estampado: o terceiro e último dia do festival Coachella era do Rage Against the Machine. Para onde quer que se olhasse, era fácil encontrar uma camiseta da banda. Podia ser da época em que o grupo ainda estava na ativa, ou uma recém-adquirida no próprio evento.

Formação marcada pela mistura de som pesado, rap e discurso politizado, o quarteto de Los Angeles se reuniu em Coachella depois de sete anos. Mais do que as outras voltas que aconteceram nesse festival --The Jesus and Mary Chain, Happy Mondays e Crowded House--, foi a do Rage que causou mais impacto.

Zack de la Rocha, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk começaram o show por volta das 22h40 para uma platéia que só rivaliza em número com a do Red Hot Chili Peppers, que tocou no sábado. A diferença, porém, estava nos olhos dos fãs que se espremiam próximos da grade de proteção que os separava do palco principal. A ansiedade em ver novamente o grupo era contagiante. "Rage, Rage, Rage!", gritavam.

Assim que soaram os primeiros acordes do show, parecia que os sete anos separados nunca existiram. A banda continua tão pesada, brutal, raivosa e entrosada como antes. 

O vocalista De la Rocha movia-se pelo palco, apenas com uma enorme bandeira preta com uma estrela vermelha ao fundo, enquanto Tom Morello mandava os riffs característicos --scrtachs na guitarra-- que popularizaram o som do grupo. Do outro lado, o baixista Tim Commerford e o baterista Brad Wilk forneciam as bases encorpadas das canções.

Pela primeira vez no festival, os seguranças tiveram trabalho para segurar as pessoas que faziam o "crowd surf" (quando alguém é levantado sobre o público e passado para a frente de mão em mão até o palco). E muitos foram os que "surfaram" sobre a "crowd".

Sem material novo, o RATM reuniu suas canções mais emblemáticas para a apresentação, como "Bulls on Parade", "Bullet in the Head" e "Killing in The Name". Apesar de algumas delas já terem 15 anos, as músicas continuam tão atuais quanto antes. Mudam os alvos, mas permanecem os problemas. Se em 2000, quando se separaram, as críticas e mensagens de justiça social caíam sobre o presidente Bill Clinton, agora elas valem também para George W. Bush, por motivos diversos.

De la Rocha pouco falou com o público e fez apenas uma intervenção perto do final do show, quando comparou o governo Bush aos nazistas.

A energia liberada pela apresentação do RATM foi uma verdadeira dose de ânimo para quem precisava de forças para chegar ao fim da maratona de três dias de shows no deserto.

Por enquanto, o grupo fará mais três apresentações, todas no festival Rock the Bells. O evento acontece em julho e agosto, em Nova York e na Califórnia, respectivamente.